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Destaque

Apaixonando-se por CFA

  • Tylly
  • 30 de abr. de 2010
  • 2 min de leitura

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Bem quem me conhece mesmo que seja um tiquinho já percebeu meu amor aos livros, confesso que sou uma leitora voraz, leio de tudo até bula de remédio me faz feliz uhauhauah.. Lembrei de quando menor ( ainda sou nanica no tamanho rsrs) mamãe comprava os livros da escola e normalmente chegava o começo das aulas eu já tinha lidos todos... Mas confeso que autores brasileiros nunca foram os meus favoritos, na verdade eu fugia deles, achava leituras tão "doloridas" passei um mês no primeiro capitulo de HELENA de Machado de Assis ( para os mais intimos como a minha professora de Português no segundo Grau, que era apaixonada pelo autor, pode chamar de machadinho).



Em compensação todos os livros mais conhecidos de Aghata Christie, Sidgney Sheldon ( que enjuei total pq os livros são tãooo iguais" eu acho"), R.R Tolkien, Danielle Stell, Gabriel Garcia Marques, Isabel Allende, etc ahhh autores que sempre leio com toda vontade, mas escritores brasileiro meio que eu fugia, li Jó Soares, Erico Verrissimo e o Pedro Antônio de Oliveria (meu amigo escritor, sou apaixonada pelos dois livros dele) que são os únicos até então autores brasileiros que eu apreciava, porém não aguento ler Classice Lispector...



Porém algo mudou no início desde ano, quando me apresentaram 2 livros de um tal CFA, confesso li no início pra poder contestar e dizer que não ia conseguir terminar, ainda mais quando me falaram que ele escrevia parecido com Clarisse. É só que dessa vez algo diferente aconteceu, eu fiquei fascinada pelo primeiro livro Morangos Morfados ( li no pc pq não existe mais edição disponível dele) ahhhh como tudo mudou, as palavras de Caio entraram em minha mente como se eu já conhecesse, o amor, a desilusão que as vezes ele acarreta, o urbano, a vida, tudo me fez começar a ter uma nova paixão literaria e PASMEM é brasileiro.



O segundo livro demorei mais ou menos um mês pra ler mas não foi porque não conseguia ler, era pq não queria terminar, Onde andará Dulce Veiga me pegou de vez, apesar do sombrio que se passa no mundo, ele veio com sensíbilidade, falando de letra e música.. É Caio me pegou, estou viciada em suas palavras e ao ler " cartas " que foi lançado póstumo sobre sua correspondência ai que fiquei mais fascinada, uma pessoa tão sensível, amigo, filho e profissional alguém que tem defeitos e problemas mas que sempre tem fé e uma alegria interior, mesmo entre lágrimas e doenças.

 
 
 

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