Brincadeira ou desafio
- Tylly
- 4 de jul. de 2015
- 3 min de leitura

Há muitos anos fora nos dito que não se brinca com o que não se conhece, porém penso que o ser humano é muito curioso, principalmente com o que é proíbido, onde se ver escrito " NÃO PODE" as pessoas vão lá e fazem, mas têm coisas que não são para serem usadas, nem como brincadeira.
Mas não é bem assim, como já foi relatado acima que acontece, o homo sapiens não é muito sábio as vezes, e algo que lhe é desconhecido é muito atraente para sua mente. Esse relato começa na metade do século XIX, quando as "as mesas girantes" eram o melhor espetáculo dos salões franceses, pessoas da alta sociedade se reunião para conversar com os mortos, através de pequenas cestas de vimes aos quais os espiritos respondiam SIM E NÃO, perante as perguntas feitas, mas elas giravam e rodavam também, trazendo uma diversão aos ricos franceses.
Bem as sessões evoluíram com o tempo, passaram a ser usados canetas e os médiuns passaram a tomar o papel, apesar de alguns já olharem com os olhos mais profundos, vendo um novo caminho cientifico, a maioria ainda via as sessões somente como diversão. Através do Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail que passou a estudar profundamente os fenômenos, as festas se tornaram obscuras e as conversas passaram a ser mais sérias, surgia assim a doutrina espírita.
Durante os estudos, foi dito ao Professor Rivail que passou a usar o pseudônimo de Allan Kardec, que há vários tipos de espiritos, os que sofrem, os indiferentes, felizes, etc. E que sim eles estão no meio dos vivos seja para fazer o bem, seja para fazer o mal, isso depende de como os "vivos" possam agir, como eles decidem suas ações na vida. Ai vêm na mente novamente o que foi relatado acima, o ser humano adora o que é proíbido, assim surgiu as "brincadeiras" para se comunicar com os espiritos, porém não com os proposítos sérios e sim para responder as perguntas de curiosidade de pessoas que tinham tudo em mente menos algo sério.
A mais famosa "brincadeira" é a ouija, mas em cada país ela receba um nome diferente, no Brasil ela tem outras variáveis, a brincadeira do copo ou da caneta, pois se usa esses objetos para ser a "ligação psiquica entre os participantes e o espirito". Mas o que ninguém sabe é que essas "brincadeiras" podem se tornar mais séria do que se imagina. Isso para quem acredita, para quem não acredita é simples palavra fiada.
Bem, vamos aqui olhar os dois lados, o que acreditam e os que não acreditam. Olhando o lado de quem acredita, brincar com o invísivel de forma irresponsável pode trazer consequências graves, principlamente por que as pessoas que estão brincando não sabem qual o tipo de espirito que aparecerá, pois os espiritos levianos podem muito bem ser fingidos, e se mostrar algo que não é. Isso vem trazer algo que os espiritas e espiritualistas conhecem como obssessão, fazendo com que o espirito possa ficar junto da pessoa responsável pela "sessão", passando influenciar suas ações e vida, é diferente do que vemos nos filmes, os espiritos não matam através dos objetos, mas podem fazer uma pessoa querer matar, machucar outras pessoas e se machucar, sim isso é possivel segundo os espiritas e espiritualistas.
Indo para o segundo ponto de vista, os que não acreditam nessa brincadeira, quem mexe são as próprias pessoas, e elas que respondem o que querem ouvir, podendo acontecer de uma pessoa querer manipular outra, enganar a fé alheia. Assim poderia trazer uma falsa felicidade e esperança.
Olhando profundamente o assunto verfica-se ponto comum, os dois pontos de vistas mostram que o prejuízo para quem faz esse tipo de brincadeira é no psicológico , fazendo com que ela se torne funerável, ou que ela seja o causador da vulnerabilidade. No fim de tudo, o melhor é deixar esse tipo de brincadeira para os filmes.
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