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Destaque

Vamos falar de Cactus

  • Tylly
  • 24 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Não vou falar de flores, porque elas sempre aparecem em algum momento da vida, normalmente nos mais alegres, vou falar de cactus, algo que parece feio, perigoso, mas, que na verdade é belo, precioso, e que serve de muita utilidade quando se está em apuros em algum lugar distânte e no sol quente.


Se trocamos as flores e os cactus por pessoas, teremos dois estilos, o primeiro aceito pela sociedade, pois aparentam ser lindos, cheirosos e andam de acordo com o que todos falam, ou seja, de acordo com a "norma padrão", o segundo grupo, bem, esse é cosiderado, muitas vezes feios, sem noção de vida, atrasados e são colocados a margem da vida. Mas o que não se observa é que o segundo grupo, tem um potencial enorme que é despediçado exatamente pelo preconceito, sim, esse mesmo, o que as pessoas dizem não existir no Brasil.


Mas por esperiência própria, já percebi que esse país é formado pelo preconceito, por negros, mulheres, homossexuais, pobres, religião diferente da aceita pela maioria, no caso do Brasil duas grandes que tentam pegar fiéis de todos os lados, e você que não possui as facetas que o pais hipocrita pede, acaba tendo que lutar para conseguir subir, e não é uma luta fácil, pois, as pessoas olham para ti e não vê a capacidade que tens.


Elas entram no estereótipo no caso, negro só dá para trabalhar em casa de família, como pedreiro, faxineiro, etc, não poderá "nunca" ocupar um cargo de gerência, liderança, homossexual, não se ficar aqui vai ficar dando em cima dos outros homens, e assim vamos com os exemplos. Mas o que não se quer enxergar é que por trás da cor, opção sexual, religiosa, etc., possui um ser humano capaz de mostrar seus talentos, ser reconhecido pelo que faz e pelo que é. Mas é algo ainda a ser trabalhado, algo a ser lutado e colocado em prática entre os próprios grupos que sofrem o preconceito, pois também pode-se observar que eles mesmo possuem um preconceito vedado, pois pensam assim: "já que não me aceitam, não vou aceitá-los também", porém se for para continuar nesse ciclo é melhor pensar em outra coisa, por que assim o mundo não irá mudar.


As atitudes para que a sociedade mude, deve vir primeiramente do grupo que sofre o preconceito, não permitindo-se transformar em quem o condena, agir com a caridade, pensando somente em dar o seu melhor, transformar a si mesmo para transformar os outros. Mas não pode ser de uma forma vedada ao seu interior, precisa ser encarado no seu dia a dia, para que assim as coisas começem a mudar. Fomos feitos para vencer, sermos felizes, e claro caminharmos juntos em uma só direção, enquanto as direções forem diversas ainda teremos que enfrentar muitas lutas, internas e externas, mas um dia chegaremos mesmo a dizer que vivemos num mundo onde todos são iguais em corpo e alma.


 
 
 

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