Um cérebro, dois sentimentos

Coração, um músculo que segundo alguns têm o tamanho da sua mão fechada, mas, serve para bombear o sangue pelo corpo, porém para outros, o coração tem um pensamento próprio, que geralmente vai de encontro com que o cérebro diz. O coração é a porta da alma dizem os poetas, a moça ainda na flor da idade vê como o tesouro mais importante, quem será que conquistará meu coração?

O coração pode ser tudo isso, o coração só funciona se o cérebro funcionar, são uma equipe inseparável, quando um trabalha sem o outro, aí pode-se dizer que a “coisa ficará preta”. Quando se diz que o coração pensa, não é ele em si, mas o cérebro que tem em seus vários caminhos, um ponto que liga as emoções (o coração) e o outro a razão (o cérebro), para o funcionamento perfeito do corpo, os dois têm que estar em sintonia. Pois, quando a razão toma conta do corpo, o que acontece normalmente é um ser totalmente funcional, mas, sem emoção nenhuma, que não consegue ver a beleza nas coisas, no dia a dia, alguns parecem um robô, já, quando as emoções estão no comando, tudo parece um mar de sensações, nem sempre boas, tomadas de decisões tornam-se um calvário, a “cruz” que é pequena se torna gigante e de uma tonelada.

Mas, quando os dois pontos estão em equilíbrio, o que se verifica é alguém que pode caminhar num mundo de emoções, passar por elas racionalmente, não comprometendo a vida de ninguém e nem a sua. Pode-se perguntar, e quantas pessoas usam os dois pontos iguais? Ah! Quase ninguém usa, as pessoas ou são totalmente racionais, ou, totalmente emocionais, e com qual dos dois é melhor a convivência? Com nenhum dos dois, a convivência com alguém totalmente emocional ou totalmente racional é muito complicado, no primeiro você tem que pisar em ovos para não contrariar, a “bomba atômica” pode explodir a qualquer momento, e questionamentos, choros, etc., podem aparecer não somente por um minuto, mas por uma semana inteira. O racional quando você tenta argumentar, coloca todos os seus cartuchos e algumas bombinhas, para mostrar que você não pode agir assim, porém ele vem com tantos argumentos, que não deixa espaço para você ter a opinião própria, ou melhor de você contra- argumentar.

Então o melhor seria que todos usassem de maneira igual os dois espaços do cérebro, não é um bicho de sete cabeças, é só deixar de lado o orgulho e pensar um pouco quando lhe fazem uma sugestão emocional, e se emocionar um pouco quando tiver que agir racionalmente, assim, o mundo será mais feliz.