Desejo do coração - parte I
- Tylly
- 31 de mar. de 2016
- 3 min de leitura

Kagome voltou ao seu mundo, no início sentiu um alívio pois sabia o quanto sua mãe, seu avô e seu irmão estavam sofrendo com o desaparecimento do poço. Ela voltou para escola, mas, algo lhe faltava, sempre esperava por um aparecimento do nada, ou um grito, porém nada, ela só olhava para o céu e nas estrelas, ela visualizava o seu Inuyasha.
O tempo continuou como sempre, ela ia para a escolas e as meninas sempre perguntavam sobre o namorado dela, porém, ela não sabia como responder, como diria que ele tinha ficado no outro mundo, bem, como ela iria explicar o outro mundo.
Kagome, tentou de todas as formas não pensar no Inu, mas, seu coração chorava por dentro, a saudade estava matando ela aos poucos. Mas, ela percebeu que o poço parou de funcionar desde sua volta, então, como faria para ver o seu amado Inuyasha?
-Kagome, Kagome, cadê você minha filha? Gritava sua mãe.
Ela quase não estava ouvindo, estava caminhando perto da árvore sagrada, pois, ali sentia-se perto dele. Quando os gritos de sua mãe ficaram mais próximos e ela respondeu:
- O que foi mamãe? Por que tanto grito?
A mãe de Kagome chega (suspiros de cansada) e ao olhar para sua filha percebe que algo não está normal, aquele olhar denunciava algo.
- Kagome minha filha, porque essa tristeza? Eu imagino que seu coração está sentindo falta do... E antes de terminar ela percebe uma lágrima caindo no rosto de Kagome então chega perto e com o avental ela acaba secando as lágrimas.
Kagome olha para mãe e como se seu coração quisesse explodir a abraça e começa a chorar. Ela não quer fazer sua família sofrer, mas seu coração queria Inuyasha, ela precisava sentir o coração dele perto do seu novamente.
A mãe de Kagome percebendo a aflição da filha, a abraça mais forte e diz – minha filha, estamos todos bem, eu, seu avô e seu irmão, viveremos felizes sabendo que você estará feliz. Não quero que fique aqui, passando a vida a se lamentar por não viver com o Inuyasha, o que mais quero é ver seu sorriso, é saber que teu coração está bem.
Kagome olha para mãe e triste diz: - Mamãe, obrigado pelas palavras, fico mais tranquila, mas o poço não funciona mais, e não sei se funcionará.
A mãe dela mais uma vez passa a mão no seu rosto e diz sorrindo:
- Para o amor dar-se um jeito minha filha, sei que encontrarás um jeito de chegar até o Inuyasha.
- Será que Inu sente meu coração, mesmo estando longe?
Saiu de perto da árvore com aquele pensamento de sua mãe, e foi dormir, pois, naquela noite não estava sentindo fome. Nos seus sonhos, ela via seu amado Inuyasha e lembrava do primeiro e único beijo que eles tiveram.
Ao acordar Kagome toma seu café em silêncio, seu avô ficava olhando para ela como se algo tivesse estranho, ela foi logo ficando impaciente:
- O que é vovô? Parece que nunca me viu?
Ele toma um susto e logo vai tirando um pergaminho do bolso e dizendo:
- Toma Kagome, isso vai ajudar você contra mal olhado.
- Vovô fique quieto por favor (cara de quem não aprova).
Kagome sai correndo da mesa, seu coração começou a disparar novamente, ela sabia para onde ir. Quando chegou na frente do poço, seu pensamento foi para o que sua mãe disse, então olhando para o poço ela só diz:
- Queria poder ver o Inuyasha, mesmo que fosse uma última vez. Quando ela abre seus olhos que estavam fechados ela começa a ver um céu, aquele mesmo céu. Quando pensa em sair sua mãe aparece e a abraça e diz: Tudo bem Kagome, tudo bem.
Kagome entende o recado e pula no poço atrás de quem tanto o seu coração quer encontrar.
No outro mundo, Inuyasha está brincando com as meninas de Sango e Miroke quando sente um cheiro que há três anos não sentia, aquele cheiro que nunca iria esquecer, será verdade que a sua... sai correndo antes de terminar o nome em seu pensamento. Chegando no poço ele olha e não acredita no que está vendo, seu coração dispara e ele coloca sua mão, quando puxa, Kagome o abraça e ele percebe que não é um sonho, que finalmente sua Kagome voltou para ele.
E kagome ao abraçar Inuyasha sente que o seu coração se aquietou porque finalmente ela estava em casa.
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