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Destaque

Mangás e as mulheres criativas

  • Tylly
  • 22 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Resolvi começar uma série no blog para falar de algumas coisas que para minha pessoa são importantes por vários motivos, animes e mangás e a luta das mulheres por igualdade. Bem, os três para quem não sabem estão bem relacionados, principalmente quando se observa o mercado de mangás e animes no Japão, como as mulheres que são mangakas para atender um mercado que consome bilhões de ienes em mangás sendo em sua grande parte consumidoras do sexo feminino que consomem mangás e animes com temáticas que lhes chamam atenção, e pasmem os machistas, os maiores sucesso entre o público feminino não são as histórias de amor hétero e sim as histórias envolvendo casais homo afetivos, mas, sobre isso falaremos em outros posts. Hoje o que vai ser abordado aqui é sobre o espaço da mulher no mercado editorial japonês, que ainda é considerado para alguns restrito devido o preconceito e o machismo, pois, muitas mulheres que escrevem ou, criam personagens de animes precisam usar pseudônimos para que seus trabalhos sejam aceitos.


O estúdio de desenho Kyoto Studio animetions que sofreu um ataque criminoso na quinta-feira 18 de julho, tinha em seu quadro de trabalhadores 160 pessoas em sua maioria mulheres, esses espaço vem sendo aberto desde o final da década de 60 quando as editoras viram que os mankakas não estavam conseguindo acompanhar os interesses das leitoras de histórias shoujos, pois, sendo homens não conseguiam entender profundamente a mente das mulheres e meninas. Assim, o espaço foi aberto para mulheres, sendo Kyoko Ikeda a primeira autora a conseguir sucesso com Rosa de Versalhes em 1972, um romance shojo.


Hoje muitas já utilizam seus nomes para lançar seus personagens, outras como a autoria de um mangá dos Cavaleiros dos Zodíacos chamado Cavaleiros do Zodíacos The Lost Canvas, Teshirogi Shiori teve que no primeiro momento lançar-se com um nome masculino, para somente depois mostrar-se com o nome verdadeiro. Isso acontece muito, por que a sociedade não somente a japonesa, mas, como um todo é machista e patriarcal, não admite a igualdade entre homens e mulheres e por muito tempo e ainda acontece hoje, as mulheres são colocadas como pessoas de segunda classe, que não têm capacidade intelectual de ser iguais aos homens e em alguns campos de trabalho acabam sendo menosprezadas, mesmo quando estão no cargo de chefia.


Isso está mudando, ainda tem muito o que caminhar, mas, as coisas estão melhorando, dentro do mundo dos mangás e animes uma onda “feminista” começou a muito tempo e não duvide se essa onda se tornar uma tsunami logo, logo.


No próximo capitulo da série vamos falar sobre a história dos mangás.


 
 
 

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