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Destaque

E vamos falar da Ásia?

  • Foto do escritor: tyllys
    tyllys
  • 11 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura


Feliz ano para todos que me acompanham no blog. Prometo tentar ficar mais presente nele este ano. Estava aqui pensando no que poderia escrever hoje, tanta coisa acontecendo. Não irei falar de COVID-19 e o povo sem noção desse país, porque estou tentando não me stressar (e sim, eu estou em isolamento social, saindo só para o necessário). Então fiquei pensando porque não começar uma série falando sobre alguns países da Ásia. Falando da construção social do mesmo?! Pois durante a caminhada da minha monografia percebi que o colonialismo é muito presente até na academia. Por que mesmo dentro da academia, tende-se a pensar na Ásia e suas problemáticas a partir da visão dos europeus e americanos. O que acaba por trazer um certo misto de pré concepção do que seja o asiático. Colocando-os ou como submissos, ou como bárbaros, ou comunistas (ainda vou escrever sobre isso, estudo as obras maxianas e vejo o quanto os marxistas acabam por distorcer o próprio Marx).


Apesar de serem do mesmo continente, estarem geograficamente próximo, não são iguais, nem falam a mesma língua (no caso da China, nem as pessoas do mesmo país falam o mesmo dialeto, são mais de 200), possuem construção social diferente. Então não se pode dizer que todos são iguais, alias até o formato dos rostos são diferentes é só ter um pouco de força de vontade e prestar atenção. E eles NÃO são brancos, sim eles são amarelos e isso não é algo para se discriminar.


Segundo Lugones (2014) “O homem europeu, burguês, colonial moderno tornou-se um sujeito/agente, apto a decidir, para a vida pública e o governo, um ser de civilização, heterossexual, cristão, um ser de mente e razão.” Então ele decide o que é civilizado, o que não é, o que pode ser considerado crime o que não é em uma civilização fora da dele. Até a formação da hierarquia, construção social e historicidade de uma civilização que passou pelo seu “crivo” só é verdade se for contada pela sua ótica. Visto o patriarcado que adentrou na Ásia com o contato com o europeu e que em cada área foi em momentos diferentes. Mas os pesquisadores ocidentais teimam em dizer que foi igual e no mesmo período, porque se eles dizem que o patriarcado surgiu com a propriedade privada e a concepção de propriedade é certa na visão ocidental então tem que ser assim.


E não é. E porque, não é? Como a Lugones (2014) fala, precisa-se decolinizar o pensamento sobre a construção social dos países que sofreram influência europeia e americana, porque os feminismos que surgiu na Europa não é o mesmo que é visto na américa latina, da mesma forma que não é o mesmo visualizado na Ásia. Para assim começar uma decolinização do que realmente é a Ásia vamos começar uma série sobre alguns países. E vou começar com o maior do continente em extensão e com maior população que é a China. Espero que gostem da série, porque como eu disse uma vez, sou mais asiática do cearense kkkkkk. Até lá.



 
 
 

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